Quem Explica?

Sinto uma necessidade quase urgente de escrever sobre você, de falar sobre você. Não sei direito quando começou, mas a verdade é que, sempre que penso sobre o que escrever, é você quem me vem a mente, pedindo para ser contado mais uma vez: as palavras vão se juntando como gotas de mercúrio de um termômetro espatifado no chão.
 
Quem explica? Nem Freud, eu ouso dizer. Nem Jung ou Frasier. Não sou louca de tentar destrinchar o amor como numa aula de anatomia, expondo peito, artérias e pulmões para os que não acreditam nele. Amor não se explica. Poetiza-se. Compõe-se. Vive-se como se nada mais importasse. E nada mais importa. Lá no finzinho de tudo, a gente vai descobrir que nessa vida nada é mais importante do que ter um bem querer com quem se aconchegar quando a noite vem.
 
Eu escrevo sobre o Amor. Outra vez, eu escrevo sobre você.
 
CH.
 

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